
Entrevistas
Repercussões do painel da FECOLJUEGOS sobre os desafios e o futuro da indústria na América Latina em GAT 2024
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(Cartagena, Exclusive SoloAzar) - Evert Montero Cárdenas, presidente da Fecoljuegos, e quatro membros do painel da instituição analisaram os desafios enfrentados pelos operadores de jogos de azar na América Latina, no recente evento GAT 2024.

Painel FECOLJUEGOS: Desafios e o futuro da indústria de jogos na América Latina foi uma das conferências em destaque na GAT 2024.
"Acredito que a situação atual é muito particular na América Latina, onde há um excesso de regulamentação. É claro que em muitos regulamentos há parâmetros. As normas são elaboradas no sentido da proporcionalidade, e aqui há uma ausência de proporcionalidade no desenvolvimento da aplicação da regulamentação. O que está acontecendo é que há um excesso de paternalismo em alguns governos, e os reguladores querem cuidar tanto dos direitos dos cidadãos que acabam abandonando seus próprios direitos", diz Evert Montero Cárdenas, presidente da Fecoljuegos.
Do seu ponto de vista, "há uma falta de compreensão da dinâmica nesses países, e há uma mudança constante em relação aos legisladores que gera problemas", e acrescenta: "Os legisladores nunca consultam os setores mais legítimos, como no caso dos próprios empresários do setor".

Após a apresentação inicial, Montero Cárdenas consulta as partes interessadas sobre o panorama e as consequências da regulamentação na América Latina. Aqui estão alguns dos pontos destacados:
Experiências de uma operadora no Peru e na Argentina
"Planejamos entrar no mercado peruano antes do final do primeiro semestre do ano. O próximo mercado-alvo é o Brasil, um mercado complexo, mas com grande potencial, está aguardando as regulamentações necessárias para operar no país e estamos avaliando um modelo de negócios de longo prazo, com um horizonte de 5 a 10 anos.
"Agora que tínhamos 60% do mercado argentino graças à nossa presença em províncias como Buenos Aires, Córdoba e Mendoza, tomamos a decisão de nos retirar. "E por que decidimos nos retirar?" O principal motivo foi que isso envolvia entrar em cada província individualmente, o que não era viável para nosso plano de negócios. Isso se deve aos custos associados à entrada e à participação no mercado, incluindo impostos sobre o jogo, renda, finanças on-line e estratégias de marketing."
Qual mercado escolher?
Como operadores, temos que decidir com muito cuidado onde entrar, em relação ao número de operadores, à porcentagem de impostos, etc. Nesse sentido, Peru, Chile e Brasil são os países recomendados. Há também uma análise do setor colombiano, onde há uma regulamentação importante e as contribuições do jogo são destinadas à saúde dos cidadãos.
E quanto à tecnologia?
A plataforma deve ser flexível e se ajustar às condições específicas de cada mercado. Esse é o ponto de partida para iniciar a comunicação e a aplicação da tecnologia na comunidade tecnológica. A tecnologia pode ser usada em várias áreas, como o jogo responsável e a interação com os clientes, especialmente aqueles que exigem análise tecnológica. O verdadeiro desafio é que uma operadora internacional, com o objetivo de operar em vários mercados, consiga se implementar de forma eficaz.
É essencial realizar um planejamento estratégico para determinar onde localizaremos nossos clientes e onde concentraremos nossos esforços. Devemos identificar em que mercado temos a oportunidade de aumentar nossas assinaturas. Depois de obter resultados positivos, é fundamental analisar e decidir como distribuir nosso investimento de forma eficiente.
Categorias: Eventos
Tags: FECOLJUEGOS, GAT EXPO Gaming & Technology,
Region: Europa
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